Os últimos filmes que assisti

Hello! Eu e o blog ainda existimos, obrigada - só que agora sem o domínio por n razões que não valem a pena serem explicadas aqui. Chegamos em Outubro porém eu ainda não cheguei nos 100 filmes assistidos esses ano, shame on me.

Minha lista de filmes marcados como "quero ver" no filmow beiram os 400, e toda vez que eu consigo ver um da lista acrescento mais três (claramente sou a loka das listas). Mas nessas últimas semanas vi alguns filmes e resolvi tomar vergonha na cara e resenhar pelo menos os últimos que assisti para vocês.

Demônio de Neon (Neon Demon - 2016)
Estava criando expectativas para esse filme desde que ele foi vaiado em Cannes. Filme sobre moda? Thriller psicológico? Fotografia bonita? Você tem uma Stephanie interessada. Depois de ter visto o trailer do filme resolvi vê-lo no cinema pra ter a experiência completa. Vou deixar o trailer aqui embaixo pra vocês verem (admiro muito quem faz trailer, imagina a responsa de ter que criar em minutos um resumo do filme sem spoiler que se torne irresistível? Quantas vezes o trailer não é melhor que o filme?........)


O filme é do mesmo diretor de Drive (Nicolas Winding Refn) e quem já viu este filme ou conhece o diretor sabe que ele ama colocar neon nos filmes. Neste longa, ele faz uma grande crítica (embora meio clichê) ao mundo da moda ao contar a história de Jesse (Ellen Fanning), uma garota que acaba de chegar à Los Angeles para tentar a carreira de modelo.

 Refn e Fanning - ache alguém que te veja como ele vê a personagem da Fanning.

Vamos direto ao ponto? Desculpem o palavreado, mas a direção de arte é do CARALHO. Não lembro de assistir recentemente (ou em um bom tempo) à um filme tão visualmente impactante (talvez tirando Wes Anderson, mas o estilo dos dois é tão diferente! A fotografia dos filmes do Wes é doce, tons pasteis, filme amorzinho - enquanto a do Refn é impactante, tenso). Tô sendo repetitiva nisso, mas a fotografia do cara é hipnotizante.

Logo, se a fotografia é sensacional.... o roteiro é fraco e superficial, assim como os personagens. O diretor não se aprofundou no relacionamento dos personagens secundários com Jesse. È um filme que critica o superficial e se torna um pouco superficial ao fazer isso. Alguns momentos do filme podem chegar a dar agonia para alguns, Refn consegue te manipular certinho.

Keanu Reeves está no filme mas até você perceber que ele é ele a participação dele já acabou. Entretanto, Jena Malone está incrível e eu curti a trilha sonora/efeitos sonoros! Quando o filme acabou, entendi o por quê ter sido vaiado em Cannes.


Casting By (Casting By - 2012)

Já pararam ara pensar quantas pessoas são envolvidas para se criar e executar um filme? Normalmente quem acaba levando os créditos são sempre os atores e diretores, ou pelo menos os que conhecemos pelo nome.

Casting By é um documentário da HBO de 2012 que conta sobre a profissão de diretores de elenco, os responsáveis por escalar os atores certos para a série/filme/curta etc. O filme dá ênfase na carreira de Marion Dougherty e o quanto ela contribuiu para o cinema ao apostar em grandes atores que na época eram iniciantes, como Dustin Hoffman, Robert Duvall e Christopher Walken.


O filme ainda tem a participação de queridinhos comentando sobre a carreira de Dougherty, como Woody Allen, Martin Scorsese e Robert De Niro. Mesmo com a sua contribuição enorme para o cinema, não ganhou créditos em filmes como Grease ou mesmo você nunca ficou sabendo que ela escalou o elenco de Batman do Tim Burton e Full Metal Jacket do Kubrick.

Rio, Eu Te amo (Rio, I love you - 2014)
Fotografia maravilhosa, homi maravilhoso.

"Rio, Eu te amo" é o terceiro filme da franquia Cities of love, junto com Paris, Je T'aime e New York, I love you. O filme tem 12 diretores (nacionais e gringos, vale ressaltar nomes como Fernando Meirelles, Carlos Saldanha e José Padilha nos representando ao lado de gringos como Paolo Sorrentino e Stephan Elliot) que criaram curtas que se conectam (ou não) criando uma história só. Vou falar rapidinho de alguns deles:

Texas (dir: Guilhermo Arriaga): Clássico "quanto menos você souber melhor". Uma grande reflexão sobre valores morais, éticos etc. Quem já assistiu Amores Brutos do Iñarritu vai ver semelhanças com o curta que foi escrito pelo mesmo roteirista do filme mexicano.

O Milagre (dir: Nadine Labaki): Uma atriz estrangeira precisa usar um telefone público que está ocupado por um menino que diz estar esperando uma ligação de Jesus. Para mim é melhor curta do filme! Sensível, uma graça.

Copacabana (dir: Fernando Meirelles): Junta atuação do Vincent Cassel, direção do Fernando Meirelles e roteiro do Antônio Prata e você tem uma Stephanie fangirling. O curta em si não é nada demais, mas repete o esquema de Demônio de Neon: fotografia maravilhosa, história rasa - se eu não me engano é o único curta sem falas.

Pas de Deux (dir: Carlos Saldanha): O curta conta a história de um casal de bailarinos que entra em crise por causa da carreira. Sou um tanto suspeita para falar sobre filmes que envolvem dança, mas esse é um dos que mais me chamou atenção. 

O Filme em geral é OK (tirando o curta do Vidigal que é absurdamente non sense). Não assisti os outros filmes da franquia, se alguém viu e quiser falar sobre nos comentários, be my guest.

Em Transe (Trance - 2013)
Mais um thriller psicológico pra lista! 


No filme conhecemos Simon (James McAvoy), um leiloeiro de obras de arte que durante uma tentativa de roubo à um quadro da galeria que trabalha, leva uma pancada na cabeça e acorda com amnésia. Para tentar lembrar o que aconteceu, recorre à sessões de hipnose.

Você já começa esse filme do Danny Boyle com expectativas porque o começo é sensacional! Durante o filme, o diretor vai brincando com a sua mente te deixando ansioso e confuso para descobrir o que raios aconteceu.

A direção de arte do filme também é uma coisa incrível! A cor azul é predominante no filme que tem uns cenários interessantes.

Mesmo com um plot twist que pelo menos no meu caso me deixou surpresa (mas vi vários comentários de gente que achou o final óbvio) achei que algumas pontas não se seguraram durante o final do filme.

Eu não vou nem entrar no mérito de falar sobre as atuações porque sou suspeita para falar do Vincent Cassel - esse homi é maravilhoso falando inglês, francês, português, não importa <3

That's It, minha gente!

Espero que tenham gostado e podem deixar sugestões de filmes nos comentários, se possível.

Bisous

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