Cidades de Papel (Jake Schreier)

Essa semana assisti ao filme Cidades de Papel, um dos filmes mais aguardados do ano, estrelado pela modelo Cara Delevinge e o Nat Wolff (The naked brothers band, quem lembra?) 

O filme "Cidades de Papel" (Paper Towns) é baseado no livro de John Green com o mesmo nome. Não cheguei a ler este livro (mas vejo semelhanças entre a Margo e a Alaska de "Quem é você, Alaska?" do John Green), então não posso falar quanto a fidelidade do filme com o livro. Li em algum lugar que o John Green é um John Hughes da nossa geração (diretor dos primeiros filmes feitos para os adolescentes, que tentavam realmente representá-los como "Curtindo a Vida Adoidado" e "Clube dos Cinco", clássicos dos anos 80) e concordo.

Quentin é um garoto no seu último ano do ensino médio que sempre foi apaixonado pela sua vizinha, a misteriosa Margo, desde que esta se mudou para a casa á frente da sua. Os dois se tornaram grandes amigos, quando crianças mas como tempo acabam se distanciando. Até que um dia, Margo aparece de noite em sua janela pedindo ajuda para se vingar do ex-namorado que a traiu com a falsiane da melhor amiga. Quentin aceita ajudar, e no dia seguinte quando a procura, Margo desparece deixando pistas de onde estaria.

Daí então, o filme se desenrola com a procura de Quentin por onde estaria sua paixão, Margo.

Paper Towns não é mais um filme bobinho para os adolescentes (igual tantos que parecem subestimar seu público). No roteiro, vemos medo do futuro, inseguranças e incertezas do que a vida nos reserva (quer algo mais real life que isso?)

As atuações do filme são medianas, Cara Delevigne deixa um tanto a desejar embora mal apareça no filme. Não consegui ser cativada por Margo, que no filme é uma dessas pessoas que tem o dom de fascinar a primeira vista.

A fotografia do filme, de David Lanzenberg me agradou muito <3 (Embora poderia ter retratado melhor cada lugar que eles passaram durante a viagem).
Já o figuro achei meio pobre.......


"Como é traiçoeiro pensar que uma pessoa é mais do que uma pessoa."

Frase sensacional. Apenas.
Confesso que os amigos conversando durante a viagem de carro me fez lembrar do meu último ano do ensino médio: todos os planos de ir para faculdade, as despedidas lentas dos amigos e dos lugares, as "últimas vezes" e lembrar das aventuras dos melhores anos da minha vida. Achei muito sincero a maneira que foi abordado no filme.

Espero que tenham gostado da resenha <3

BiSouS

2 comentários:

  1. Sou totalmente apaixonada no livro, já o filme fui assistir na estreia por gostar tanto do livro e da Cara Delevigne. Na minha opinião o próprio filme estragou a personagem Margo, ela no livro é fantástica e a Cara tinha uma personalidade excelente para ser uma margo ótima, só não teve muito espaço. O filme acabou sendo muito corrido e eles cortaram muitas partes importantes para a história, acabou ficando "apenas mais um filme bobo de adolescentes".
    Mas o livro é ótimo, super recomendo!! Beijos
    Blog Cah Silveira

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    Respostas
    1. Concordo que a Cara podia ter sido explorada melhor, Carol!
      Mesmo sendo um filme de adolescentes achei que ele acrescenta um pouquinho mais nas questões de amizade, futuro e inseguranças. Fiquei curiosa para ler o livro. Beijos!

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