Leviatã (Andrey Zvygintsev)

Olha a crítica de filme russo cult no blog delaaaaaaaa

Nesse semestre da faculdade comecei a fazer junto com a grade normal, a oficina de crítica cinematográfica. Estou gostando bastante até agora, funciona assim: a cada 15 dias o nosso professor dá um filme junto com observações do que devemos prestar atenção, daí é só escrever a crítica.

O primeiro filme que tivemos que assistir para a oficina foi Leviatã. Já começamos com o filme russo indicado a melhor filme estrangeiro no Oscar de 2015, que acumula prêmios como melhor roteiro em Cannes e melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro. Not bad. Mas o filme não é para qualquer um - não é questão de ser esnobe mas sim de paciência para as suas 2h22m de duração com muitos momentos de grandes diálogos russos que te deixam tonto e uma paleta de cores bem fria.


/Eis a minha crítica ao filme/

O filme russo Leviatã, dirigido por Andrey Zvygintsev, é uma versão contemporânea da história bíblica de Nabot e sua vina, regada á vodka.

Da história bíblica onde um rei quer de todas as formas a próspera vina herdada por Nabot, troca-se o rei por um prefeito corrupto (que tem em seu escritório um quadro com um retrato de Putin) e Nabot por Kolya, que está para perder suas terras onde mora com a esposa e o filho.

O filme foi bem audacioso com suas críticas, tanto que o pessoal da Rússia não gostou nem um pouco do filme que tem fortes críticas á corrupção e abuso de poder (alguma coincidência com o Brasil? Espera que tem mais). O filme também crítica as relações entre o estado e a igreja, já que a Rússia (e o Brasil) é um país que se considera laico.



Gostei da forma que o filme mostra a luta do homem comum contra o sistema (inclusive usando as cores frias para os personagens "comuns" do filme e usando luz para o gabinete do prefeito) e como o estado pode tirar a liberdade de um homem e reduzi-lo a nada.



Eu gostei bastante do final (no spoilers, relaxem),me deixou surpresa. Mas achei que o filme se arrasta demais para explicar algumas coisas simples, deu aquela canseira e preguiça.

A fotografia de Mikhail Kirchman é de encher os olhos (do caralho mesmo, desculpem a expressão). A paleta de cores frias (e eu não gosto de filmes com paleta de cores frias), como a forma dos personagens de se relacionar, cria uma tensão que faz você sentir que algo ruim está para acontecer. Também passa o sentimento de tristeza e angustia deles.



A resenha está um pouco superficial, mas eu estou aprendendo e com o tempo ficarão melhores :)

Já viram Leviatã? Torceram para o filme no Oscar? haha
Bisous

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...