Viajando para o Rio de Janeiro - Dias 3 e 4 (MAC Niterói, Boulevard Olímpico e Balada)

Vamos continuar a saga Rio de Janeiro nas olimpíadas! (Se você perdeu o post dos dias 1 e 2 clica aqui, para ser redirecionado).

Um dos lugares que eu sempre quis visitar foi o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Sempre que via em fotos, ficava babando com a arquitetura desse museu tão lindo. Coloquei na lista de lugares que eu gostaria de viajar durante a minha estadia no Rio de Janeiro mas meio desacreditando que daria tempo de conhecê-lo. Mas, pra minha felicidade, no terceiro dia de viagem, duas das estudantes americanas queriam ir no MAC Niterói fazer fotos dessa belezinha e perguntaram quem poderia ir junto. Eu logo levantei do sofá em que estava sentada e fiz uma pequena cena no hostel pra me escolherem.



Todas prontas, pegamos o metrô Botafogo até a estação Carioca e fomos andando até o local de pegar a barca na praça XV (tudo na coragem, eu confiando no mapa decorado na minha cabeça e elas confiando de que eu tinha entendido como chegar).



Sobre as barcas
Pegamos a barca na Praça XV para chegarmos em Niterói. O preço da viagem é R$5,60 ou R$4,10 se você tiver o bilhete único carioca. Em dias de semana, as barcas saem de 20 em 20 minutos e nos finais de semana e feriados de 30 em 30 minutos (sempre das 5h40 ás 23h30).

As barcas tem dois andares e fileiras de três cadeiras. Achei o tamanho da barca grande, andando por ela. Também achei tomada perto da janelas <3 Em 20 minutos você chega a Niterói. O transporte é feito pela CCR Barcas e para mais informações é só entrar no site deles.

Quando chegamos em Niterói, almoçamos em um restaurante perto da estação das Barcas e pegamos um táxi até o MAC Niterói.

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói foi fundado em setembro 1996 (nós dois temos 20 anos, só que o MAC é virginiano e eu libriana haha) sob o Mirante da Boa Viagem. O MAC foi projetado pelo Oscar Niemeyer e se tornou um dos cartões-postais da cidade.

O MAC possui um acervo de mais de 1.200 obras do colecionador João Sattamini, principalmente de arte contemporânea. Foi reaberto em julho deste ano após reforma que durou um ano.




Eu sou super fangirling dos projetos de arquitetura do Oscar Niemeyer e sempre vi fotos incríveis do MAC de Niterói - quando eu era pequena e não via a rampa do museu nas fotos, criava teorias de como as pessoas subiam hahahaha.


A entrada do museu custa R$10 (inteira) ou R$5 (meia entrada - lembrando que até 21 anos no Rio você paga meia <3). Tem entrada gratuita os estudantes do ensino público (fundamental e médio), moradores de Niterói, todo visitante que chegar de bicicleta no museu e todo mundo nas quartas-feiras.

Nunca cheguei nem a ver fotos do MAC por dentro, antes da reforma mas fiquei encantada com o que eu vi lá! Algumas obras eram interativas - como uma cama enorme que a gente podia deitar e um tapete que você podia pisar (sem os sapatos, claro). O museu me pareceu enorme lá dentro, não dá para ter noção do tamanho do lado de fora! E para completar o amor por esse museu tão lindo, você tem uma vista de 360 graus do mar e da cidade de Niterói <3



MAC Niterói
Mirante da Boa Viagem s\nº
Niterói, RJ

(21) 2620-2400


Antes de pegarmos a volta de volta para o Rio de Janeiro tiramos algumas fotos ao redor do museu como forma de despedida de Niterói.

 Claramente errei o dress code close na praia



De volta ao Rio de Janeiro, passamos na Confeitaria Colombo (que vocês conheceram no primeiro post da viagem) e fizemos uma espécie de lanche da tarde enquanto eu chorava por pagar mais uma vez dez dinheiros por uma coxinha. Voltamos para o hostel onde aproveitei o tempo para relaxar e depois fui comprar meu jantar na Vezpa Pizza (também contei sobre ela no primeiro post).

Para fechar o dia com chave de ouro fomos chamados para ir com o pessoal da BSU no Rio Scenarium - que embora eles se denominem um pavilhão de cultura, para mim é uma balada no final das contas.

Fun Story: Os estudantes do Mackenzie e da BSU estavam credenciados como imprensa das olimpíadas e ganhamos um cartão que nos dava acesso gratuito ao Rio Scenarium (A entrada custa R$60). Chegamos lá e tinha uma fila enorme, e eu resolvi tentar a sorte do cartão com o segurança. Perguntei se nós tínhamos preferência na fila por ser da imprensa e o segurança logo nos colocou para dentro. A mulher que era a próxima da fila ficou furiosa e perguntou quem eramos para o segurança, no que ele deu de ombros e disse "a imprensa". Arrasani no Rio.

O Rio Scenarium é uma balada enorme. Provavelmente a maior balada que eu já fui na minha vida. A chapelaria era gratuita no térreo, onde havia um samba ao vivo. No segundo andar havia um espaço de bar e outro de balada - que só tocava música brasileira e foi incrível! Anitta, Marcelo D2, Claudinho e Buchecha, Paralamas do Sucesso... <3

Rio Scenarium
Rua do Lavradio, 20
Centro

(21) 3147-9000

No quarto dia no Rio de Janeiro, eu e as meninas da minha faculdade fomos com duas meninas da bsu + um dos professores para o Boulevard Porto Maravilha na Praça XV para tirar fotos das pessoas assistindo pelo telão do palco montado lá, o jogo de basquete entre Brasil e Argentina.

Infelizmente deu ruim pra gente e a Argentina levou a melhor, mas como não tem tempo fechado para brasileiro, logo já era festa perto do palco com as pessoas dançando e andando pelo Porto Maravilha para comer nos food trucks, assistir alguns artistas de rua e ver a pira olimpica.

 
Passamos algumas horas tirando fotos do Boulevard Olímpico e depois voltamos para o hostel para jantar e nos arrumarmos para ir em à um ensaio de escola de samba. Enquanto planejava minha viagem ao Rio nunca imaginei que acabaria em um ensaio de escola de samba, massss you only live once.

Fomos no ensaio da Salgueiro e devo dizer que amei a energia <3 (e também que eles não aceitavam cartão para pagar os 30 reais da entrada para o ensaio - falei mais aqui embaixo)

Todas as minhas fotos estão borradas então não vou postar nenhuma delas, mas vou deixar um vídeo que eu gravei durante as horas que passamos lá.

A entrada do ensaio foi R$30 (eles só aceitam dinheiro) e em alguns bares lá dentro existe um valor mínimo para passarem cartão. A rainha de bateria da Salgueiro, Viviane Araújo estava lá tocando com o pessoal e pareceu mega simpática.

Vou ser sincera: não sei sambar. Mas isso não quer dizer que eu não saiba enganar as pessoas, fazendo elas acreditarem que eu sei sambar hahaha. De vez em quando ouvia "Stephanie, me ensina a sambar" e eu respondia "Mas eu não sei, só sei fingir", e então de hora em hora ouvia de alguns deles "Stephanie, você sabe fingir que samba tão bem!" HAHAHHA.

Voltamos para o hostel por volta das três da manhã e ficamos jogando conversa fora e explicando brasileirisses para os americanos como Jorge, a capivara e casos de família.

E assim terminou o dia 4 <3

Espero que vocês estejam gostando dos diários de viagem até agora!

Bisous

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