Natal. Os seis dias que antecedem o ano novo onde todo mundo tá de saco cheio do ano atual, já fazendo promessas de entrar na academia, parar de fumar ou qualquer outra coisa que será abandonada depois dos primeiros dias de janeiro.
Lembro-me bem dos primeiros natais da minha vida. A mesa, era farta, resultado da criação de interior da minha vó que passava o dia inteiro na cozinha fazendo os mais variados pratos para a ceia. A casa, era decorada quase inteiramente em tons de vermelho e verde. A árvore de natal, meu orgulho, era decorada por mim todos os anos, da base até a estrela do topo.
Aos poucos os convidados chegavam á casa, trazendo com eles a "magia do natal", e uma sobremesa, claro. Já todos acomodados a mesa, meus olhos brilhavam com a variedade de comida.
"O que você quer comer, filha?"
"Ah, mamãe, é tão difícil" – Já é difícil para meros mortais escolherem sua refeição neste dia de mesa farta, para os librianos então...
De repente, já beirava a meia noite, hora de criança estar na cama. Mas que criança quer dormir quando se acredita em papel Noel? Embriagados de sono, enquanto os meus tios, de álcool, resistíamos até nossa última força na esperança vã de ver a figura do velhinho barbudo de vermelho trazendo presentes – que em outra época do ano, seria o tal estranho que os adultos nos mandam ficar longe.
Os anos passaram, assim como vários dias 25 de dezembro, e a eterna discussão se a data é religiosa ou comercial. Para mim, sempre foi data familiar. Natal se passa com a família e ano novo com os amigos. O que não passou foi meu amor por esta data com muitas histórias – e comida, claro.
Feliz Natal!
Bisous
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